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Seach Engine Optimization ou otimização para mecanismos de busca, em português. À primeira vista parece um procedimento complexo de codificação, uma combinação engenhosa de bits, bytes e outras linguagens que os seres humanos comuns, que apenas abrem o navegador e digitam www.google.com, não conhecem.

Para completar, ainda existe uma série de agências e profissionais de marketing digital dedicados a melhorar o posicionamento de sites nos resultados gratuitos dos motores de busca. O processo sempre é descrito de forma muito genérica e o cliente pouco consegue visualizar como de fato acontece.

A SEO surgiu em meados da década de 90 através de critérios que parecem simples: o endereço do site era enviado para os sistemas de busca que através de programas mapeavam o conteúdo e armazenavam as informações. Ou seja: a importância maior de uma página em detrimento da outra estava na combinação de palavras, as keywords (palavras-chave).

É claro que de lá para cá muitos métodos, técnicas e sistemas já avançaram, há diversos parâmetros que também influenciam na localização de um site nas pesquisas, mas a essência ainda é o fato de que “o conteúdo é o rei”. E, exatamente por este motivo é que as relações públicas “versão 2.0” – a atuação profissional inserida no panorama da internet – são fundamentais para construir e desenvolver o conceito de uma organização e melhorar o seu alcance.

Enquanto um consultor de SEO avalia e aperfeiçoa a estrutura de um site – corrigindo meta tags, arquitetura da informação e códigos –, um RP é quem tem o conhecimento dos públicos, a capacidade de criar conteúdo direcionado, de qualidade e acessível. Ao fim e ao cabo é um esforço conjunto baseado na chamada pirâmide PTT:

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A otimização de um site para figurar entre os primeiros colocados numa busca exige conhecimento, tecnologia e trabalho constante. É uma atividade realizada através de um aprendizado recorrente ao longo do tempo para que se percebam as dinâmicas e fatores técnicos que podem influenciar.

De uma forma mais específica, consiste num procedimento baseado nos objetivos da organização e operacionalizado através de um planejamento para definir critérios como: estratégia de otimização, análise do setor, qualidade técnica, melhorias prioritárias, prazos possíveis e responsáveis pelas ações.

É uma operação que demanda investimento do ponto de vista de recursos humanos e de ferramentas profissionais para um gerenciamento mais completo. Porém, após esta etapa, a manutenção do resultado não requer altos custos, afinal, o site figura entre os primeiros por 24 horas diariamente de forma gratuita. Isso ocorre porque a cada ganho de posição, o custo-benefício na área de SEO aumenta, pois essa conquista garante um efeito mais duradouro.

Passados esses passos, a continuidade do sucesso depende da análise de resultados, monitoramento e medição. É preciso verificar o desempenho que as keywords estão obtendo a fim de corrigir aquelas que não estão atingindo o resultado, e até delinear de novas ações e metas.

Mais uma vez, a atuação do RP se destaca, pois isto é um processo essencialmente estratégico sobre a qualidade e direcionamento de conteúdos alinhados com a relevância que a organização pode obter dentro da área em que está inserida. Dependendo da abrangência do setor, não é viável o destaque através de termos amplos e genéricos. Cabe, então, ao RP identificar uma especificidade que pode oferecer mais notoriedade.

Okay. Resumindo: parece que é tudo sobre conteúdo e desempenho conjunto de profissionais de SEO e RP (além de alguns outros) no processo de concepção e otimização de um site. Mas, sejamos francos: este é um cenário ideal – e, na maioria das vezes, impossível.

Existem muitos obstáculos operacionais para empreender, principalmente do ponto de vista financeiro, então é preciso buscar alternativas para avançar com um projeto. A Google também sabe disso, e oferece uma série de ferramentas gratuitas que possibilitam o desenvolvimento de uma comunicação efetiva, através de dados, pesquisas e recursos.

Google: Search, Analytics, Customer Journey, Consumer Barometer, Trends. Faça como o site sugere: pense com Google. Afinal, como já foi dito antes neste blog numa reflexão sobre o que o Google fez pelas Relações Públicas, vemos só a ponta do iceberg.

Se você quer começar a olhar além sobre SEO, não perca esta consultoria com a Maile Ohye, diretora tecnológica de programas para desenvolvedores da Google. (Ela tem muito mais propriedade para falar sobre o assunto do que eu – risos). Enjoy it!  🙂

Ele é o “Deus” da internet. A entidade para a qual nos dirigimos a fim de sanar todas as nossas dúvidas, consultar sobre os mais diversos assuntos, ter respostas de maneira mais rápida. O Google foi lançado em 1998, mas a geração que nasceu nos anos 90 praticamente não conhece a vida sem ele. E mesmo quem viveu antes, hoje já não imagina como poderia ser.

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Esta “simples’ ferramenta de busca tem por trás diversas outras utilidades e não funciona apenas para consultar informações. Assim como muitas pessoas, profissionais de comunicação também desconhecem a infinidade de serviços que a empresa possui. Você está incluído neste grupo? Pois saiba que está perdendo muitas oportunidades de otimizar as suas estratégias no ambiente online.

Publicidade, motor de busca, ferramentas de produtividade, produtos corporativos e muitos outros fazem parte do enorme leque da Google. E isso é só a ponta do “iceberg”, cuja grandiosidade pode ajudar uma organização a monitorar a sua imagem e evitar crises, se houver conhecimento e aproveitamento da sua usabilidade.

A Google revolucionou a internet e o mercado, mas principalmente a comunicação. A informação é a sua matéria-prima base, e se hoje ele possui este poder supremo é porque cada um de nós o alimentou com os nossos próprios dados (e estamos sempre o retroalimentando). Por isso que, além de ser uma empresa poderosa por si só (o maior conglomerado de mídia do mundo), a Google tem também a capacidade de oferecer poder para todas as organizações.

O que o Google fez pelas Relações Públicas?

A pergunta de Andrew Smith, no capítulo 3 do livro “Share This – The Social Media Handbook for PR Professionals”, convida à uma reflexão não apenas sobre como o advento da Google impactou no trabalho de RP dentro das organizações, mas sobretudo como a profissão teve sua atuação ampliada à medida que a tecnologia foi ganhando cada vez mais espaço na nossa vida.

Para o autor, o espaço do profissional do RP esteve, e ainda está, diretamente ligado à mídia, e questões como a geração de conteúdo atraente e envolvimento com o público não são o verdadeiro foco. Mas, veja bem: se tem uma coisa que a internet e as suas mais diversas plataformas e meios puderam fazer pela sociedade, foi justamente pulverizar a produção e transmissão de conteúdo em múltiplos sentidos.

O público cada vez mais se torna protagonista da mídia, seja por meio de uma atitude ativa mandatória acerca das suas preferências (determinando o que deseja e interessa), seja assumindo a responsabilidade de realização por si próprio (criando e publicando de forma alternativa). É o que Henry Jenkins, um dos pesquisadores dos meios de comunicação mais influentes da atualidade, chama de cultura de convergência na sua obra “Convergence Culture – Where Old and New Media Collide”.

Nessa conjuntura, o trabalho do profissional de Relações Públicas passou a ter uma abrangência muito maior, e se, algum dia o foco principal foi a mídia, a Google e todas as ferramentas que ele vem trazendo ao longo dos tempos fizeram repensar como gerir a reputação num ambiente altamente volátil e autônomo, onde todas as pessoas exercem um elevado nível de influência.

Blogs, mídias sociais e outras plataformas digitais fazem parte da nova cultura de comunicação que possibilitam que as organizações possam trabalhar diretamente com seus públicos, com o mínimo de interferências externas e compartilhando informações relevantes.

Além de possibilitar o exercício das Relações Públicas para além das relações com a imprensa, outra vantagem que as ferramentas da Google trouxe foi o exercício de um monitoramento com informações mais precisas e quantificadas. Afinal, a mensuração de resultados em Relações Públicas sempre foi uma tarefa árdua, pois a construção, promoção e preservação da imagem perante os públicos é algo completamente subjetivo.

Gerar interesse genuíno traz mais resultados do que “forçar’ a aparição da marca/organização para o público. Porém, quando se trata, por exemplo, de Google Search e Search Engine Optimisation (SEO), pode-se dizer que esta presença, apesar de não solicitada diretamente e nominalmente, ocorre após uma iniciativa própria do usuário. É uma oportunidade para se mostrar e criar valor para a marca/organização. E isto pode ser obtido através de dados dos próprios usuários, que fornecem informações relevantes à medida que utiliza o Google espontaneamente.

Então, o que a Google essencialmente fez pelas Relações Públicas foi exatamente fornecer material de trabalho para os profissionais dentro de uma nova realidade, foi estender os seus limites da atuação, integrá-las e torná-las cada vez mais significativas no mundo corporativo.